segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ENTREVISTA COM A FILHA DO BILLY GRAHAM


A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e a apresentadora Jane Clayson perguntou a ela:

Como é que DEUS teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro, a destruição das torres gêmeas, matando milhares de vidas?
Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse:
Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes...ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O' Hare (que foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.
Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima (O filho do Dr. Spock cometeu suicídio). E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.
Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questiona-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".
Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada. Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".
A indústria de entretenimento então disse: “Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso à sério mesmo, então que façam isso!" ∙ Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos!
Se uma menina escrevesse um bilhetinho para DEUS, dizendo: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?"
A resposta Dele seria: "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!" Do Seu DEUS.
É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.
É triste como alguém diz: "Eu creio em DEUS", mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também "crê" em DEUS. É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail a respeito de DEUS, as pessoas têm medo de compartilhar e reenvia-lo a outros! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de DEUS é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de CRISTO no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.


Que DEUS nos abençoe e tenha misericórdia de nós!!!


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MEDO E "AUTOCONDENAÇÃO"



 
           Esse é o problema do legalismo que enfeitiça as pessoas pelo medo e culpa.
          O legalismo distorce os valores e anula o discernimento espiritual. 

          Líderes que ameaçam as pessoas com maldições no caso delas deixarem a igreja, transformam-na em um presídio espiritual.

         A condenação pode ser a mais poderosa estratégia de feitiçaria. 

       Mesmo quando a pessoa está certa nas suas convicções, ou está sendo injustiçada, ainda assim, ela se sente culpada. A culpa leva as pessoas a se anular. O seu tempo naquele ministério já esgotou e a pessoa não consegue sair, pois, está em uma prisão de "autocondenação".


    Muitas vezes, a pessoa por algum motivo justo ou injusto, simplesmente, é rotulada de rebelde. 

   Ao invés de ajudar com sabedoria essas pessoas, alguns líderes as esmagam, usando covardemente sua posição de autoridade.

    Na verdade, todo líder que, frequentemente, precisa impor sua autoridade, demonstra que essa mesma é suspeita.



   O que define um líder é o fato dele ter seguidores voluntários. Não existe liderança sadia sem respeitar a liberdade alheia e inspirar a voluntariedade das pessoas. A imposição é a linha divisória entre a liderança e a tirania.


     Todo líder deve estar aberto para as pessoas se encaixarem no corpo de Cristo. 

   O juramento "até que a morte nos separe" só pode ser aplicado ao casamento e não se ajusta ao compromisso com uma organização, seja ela qual for. 

    Mesmo que um membro esteja saindo precipitadamente da igreja, o líder deve abençoar essa pessoa, respeitando sua decisão equivocada. Provavelmente, essa atitude semeará o retorno e a restauração dela no futuro.

   O que se constata é que essas pessoas, que acabam paralisadas pelas ameaças de um líder, desenvolvem uma consciência frágil  e vulnerável de`"autocondenação". Sentindo-se frustradas e defraudadas, mas, ao mesmo tempo, impedidas de agir com liberdade, vão desenvolvendo os mais profundos traumas, que depois de um desgaste cronico, manifestam-se através de profundas inseguranças, confusão, legalismo, colapsos mentais, depressão e até loucura.


 Cura e Edificação do Líder, Marcos de Souza Borges / Coty, Editora Jocum.



Obs: O legalísmo é um conjunto de normas insuficientes para alcançar a santificação, ou seja, são regras que não tem valor algum contra o pecado.

 Resumindo, é tornar pecado aquilo que não é pecado.

Os farizeus e os escribas eram mestres nisso ( Mc. 7:5-10 ).


Que Deus abençoe a todos.

Pr. Marco.

                      

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BÍBLIA. AS SETE DISPENSAÇÕES


Um estudo muito interessante que  permite nos situarmos dentro da cronologia da palavra de Deus.

Gêneses por exemplo não está em primeiro porque foi escrito primeiro, mas sim porque Ele trata do princípio. Vemos nas escrituras muitos livros que foram escritos depois e estão colocados antes, como por  exemplo o livro de Oséas e o de Jeremias.

Entendemos que a Bíblia não foi montada por ordem de escrita, mais por ordem profética da vontade de Deus ( II Pe. 1:20-21 ) ou seja, quando compreendemos mais sobre dispensações, temos mais facilidade em estudar a palavra de Deus e ficamos mais imunes as heresias, e aos textos sem contextos.

O estudo das dispensações revela os vários métodos usados por Deus em Suas relações com as diferentes classes de povo através dos vários períodos determinados por Ele a fim de lograr o Seu propósito. Por conseguinte, é necessário distinguir ou separar esses diversos períodos, a fim de "manejar bem a Palavra da verdade", como Paulo exortou a Timóteo (  II Tm. 2:15 ).

"Manejar bem" a Palavra significa, "fazer um corte reto". O pedreiro constrói a parede em linha reta. O carpinteiro risca a obra em linha reta. O agricultor ara a terra em linhas retas. Semelhantemente, o obreiro do Senhor que interpreta a Bíblia, terá que interpretá-la corretamente, em linha reta!
 Para conseguir esse resultado, o intérprete da Palavra terá que entender os períodos ou "dispensações" e isso por sua vez requer o estudo diligente das Escrituras e a observação minuciosa da revelação divina aos homens.

Na Bíblia aprendemos a verdade sobre a Igreja, sua origem e destino, a relação entre a graça e a lei, e bem assim as instruções necessárias para o crente.
A profecia é parte integral das Escrituras e podemos afirmar que a Bíblia é o único Livro no mundo que apresenta legítimas profecias, autenticadas pelos acontecimentos históricos posteriores.

As  "dispensações" bíblicas constituem a "espinha dorsal" das Escrituras.

 A interpretação certa das profecias dependerá do conhecimento dessas épocas históricas e os respectivos pactos vigentes entre Deus e os homens.
A formulação sistemática dessas verdades divinas, que o estudo das dispensações proporciona, muito contribuirá para evitar erros e grande confusão na interpretação da mensagem de Deus aos homens.

Muitas profecias já se cumpriram, muitas estão se cumprindo, e muitas ainda se cumprirão.
 Para quais povos foram dirigidas e em que época?

 "Distingam-se os períodos e as Escrituras se harmonizarão." (Agostinho)


Antes falaremos um pouco sobre  três classes de povos:(I Co. 10:32).

1- Judeu:  São os Nativos de Israel  ( Jo. 1:12 ).

2- Gentio: Todo aquele que não é Judeu ( Gregos, Romanos,etc... ).  
   
3-  Igreja: Todos que se convertem a Cristo, fundador da Igreja. Tanto judeus como Gentios ( Ef. 2:11-14 ).

Estas são três distintas classes de povos com quem Deus tem relações, o judeu, o gentio, e a igreja de Deus.  Obviamente, a interpretação correta duma determinada passagem dependerá de sabermos a qual desses povos Deus está falando. O texto e o contexto da passagem revelarão a resposta.


Vejamos também três principais séculos do tempo:

Definição da palavra "Século": Nas Escrituras essa palavra é usada para designar um período de tempo entre duas grandes mudanças ou transformações bruscas na superfície ou condições do globo, passíveis de alterar as circunstâncias dos seus habitantes               ( Mt.13:39,49; II Co.4:4; Gl.1:4 ).
Esses "séculos" não se referem a períodos de 100 anos como pode parecer, e, sim, a períodos muito longos que bem podemos chamar de "eras" ou "épocas".                              
                                             Denominam-se :

1- O "Século Ante - Diluviano" abrange tudo desde a criação do mundo até ao Dilúvio.

2- O "Século Presente" abrange todos os tempos desde o Dilúvio até ao Milênio.

3- O "Século Vindouro" abrange o Milênio e as sucessivas épocas que se confundem com a própria eternidade.

Além desses "Séculos" principais, as Escrituras mencionam outros, como sejam as eras criativas. Quando Deus criou o mundo, criou também uma sucessão de eras ou "séculos" posteriores ao Milênio, chamados de "Séculos vindouros"  ( Ef. 2:7 ).

O estudante deve identificar esses três "Séculos" no Mapa das Dispensações. 

  Isto não significa que as Escrituras compõem-se de seções independentes umas das outras ( II Tm.3:16 ).

O fato é que as dispensações até certo ponto se sobrepõem, e algumas que vigoravam em passado distante continuam de pé quanto ao trato de Deus com os homens.

Existem certas interpretações das Escrituras que chamamos de "ultra - dispensacionalismo".

Essas teorias reservam as bênçãos pronunciadas por Deus exclusivamente para o povo que viveu dentro de uma determinada dispensarão.

Cremos que as bênçãos de Deus são para o Seu povo, seja qual for a dispensação em cada momento histórico  (  Rm. 15:4 ).


Vamos às Dispensações.

Dispensação: É um período de tempo em que Deus prova o homem através de uma revelação divina.

Toda dispensação começa com uma aliança e termina com um juízo.

 Vale lembrar que estamos já na sexta dispensação que é a graça, ou seja, cinco períodos cronológicos já ficaram para trás, restando só mais um período à frente, o Milênio. Isto é mais uma prova que estamos às portas do fim.
                        

                                As Dispensações são as seguintes:

1- Inocência.  2- Consciência.  3- Governo  Humano.  4- Patriarcal.  5- Lei.           6- Graça.  7- Milênio.                  
1 - INOCÊNCIA:

Por quê inocência? Ambos andavam nus e não se envergonhavam (Gn. 2:25 ).

 - Aliança: Edênica (Gn.2:25 ). A aliança edênica, feita no Éden  condicionou a vida do homem no estado da inocência.

           - Período de duração: incerto. Da criação até a queda do homem. Período em que o homem tinha plena comunhão com Deus, até que entrou o pecado no mundo pela desobediência de Adão.( Gn. 2:18-20 ; Gn. 3:6 ).

          - Juízo: Expulsão do homem do jardim do Éden ( Gn. 3:22-24 ).

     
                                             2-CONSCIÊNCIA:

Por quê consciência? E viram que estavam nus ( Gn.3:7 ).

          - Aliança: Adâmica (Gn.3:15-23). A aliança com Adãoque condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa dum Redentor.

        - Período de duração: Aproximadamente 1.656 anos (da queda ao dilúvio).  Período em que o homem começou a se multiplicar  (Gn.4:1), e, a maldade do homem também   ( Gn.4:8-26 ; Gn. 5:1-32 ; Gn. 6:1-22 ).

         - Juízo:  Dilúvio ( Gn.7:17-21 ).

                           
                                       3 - GOVERNO HUMANO:

      - Aliança: Noética ( Gn. 9:1-17 ). A aliança com Noé, que estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta.

         - Período de duração:  Aproximadamente 427 anos ,do dilúvio até a dispersão do homem sobre a face da terra. Antes do dilúvio o homem tinha liberdade de seguir ou rejeitar qualquer caminho. Foi quando Deus instituiu o governo humano como que um freio nos delitos humanos ( Gn. 9:26 ). Noé e sua família eram os únicos sobreviventes do dilúvio. Noé era o pai do século pós - diluviano. Noé foi testemunha ocular do juízo de Deus sobre o mundo.

         - Juízo:  Dispersão, confusão das línguas  ( Gn. 11:7-9 ).

      
                                            4 - PATRIARCAL:

         - Aliança:  Abraâmica  ( Gn. 12:1-3 ; Gn. 17:9-14 ). A aliança com Abraão, que daria início à nação israelita.

         - Período de duração:  Aproximadamente 430 anos. Iniciou-se mais ou menos 1963 anos a.c., ou seja, 427 anos após o dilúvio. Foi um tempo em que o homem viveu sob a obediência mediante a fé. Nessa Dispensação nasceram os pais das nações, os filhos de Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade, Aser, José, Benjamim.
         Desses doze filhos mais tarde se formariam as doze tribos de Israel.

         - Juízo:  Escravidão no Egito. ( Gn. 15:13 ; Ex. 1:8-11 ).

                  
                                                  5 - LEI:

         - Aliança: Mosaica  ( Ex. 19:1-8 ) , ( Ex. 20:1-20 ) . A aliança com Moisés, que condena todos os homens, "porque pela lei ninguém conseguiria se salvar." ( Gl.3:10-11 ).

         - Período de duração: Aproximadamente 1.430 anos, desde a saída do Egito até  Cristo ( Jo. 1:17 ).

A maior parte da Bíblia é dedicada a esta dispensação. Ela iniciou no Sinai ( Ex.20.1-20 ), e terminou  na cruz de Cristo (Jo. 19:30 ) ; (Gl. 3:13). Nessa Dispensação mais de 600 mandamentos e estatutos foram dados por Deus ao povo de Israel. Uma Dispensação que detalha a vida religiosa, política, social, e comercial de Israel. Mostra também uma relação detalhada do homem com Deus. Na vasta Dispensação da lei Deus mostra para o homem de uma vez por todas que esse não seria capaz de se salvar pelos seus próprios esforços.   ( Rm. 3:20 ; Gl. 3:24-29 ). Nessa Dispensação se construiu o tabernáculo que foi o primeiro templo.O tabernáculo era um templo móvel que o povo  de Israel montava quando assentava acampamento, e desmontava quando levantava  acampamento ( Ex. 40:17-38 ), era no tabernáculo que o povo de Israel prestava sacrifícios ao Senhor e cumpriam com as determinações sacrificiais da lei estabelecida por Moisés. Mais tarde Salomão edificaria um templo fixo para a adoração ao Senhor ( I Rs. 6:1). Os utensílios do tabernáculo foram levados para esse templo ( I Rs. 8:1-4 ). Grandes sofrimentos sobrevieram sobre o povo de Israel nessa Dispensação, pois foi uma época de muita desobediência ao que havia sido determinado a esse povo, ' a Lei '. 
         No deserto peregrinaram quarenta anos por não acreditarem na promessa de herdar a terra prometida e a infamaram levantando o povo contra Moisés e Arão, exceto Josué e Calebe ( Nm. 13:32-33 ; Nm. 14:1-38 ).  Homens foram engolidos pela terra (Nm. 16:31-33 ).  Passados os quarenta anos entraram na terra prometida conduzidos por Josué, mas após a sua morte o povo de Israel tornou a se desviar dos caminhos do Senhor e  Deus os entregou nas mãos do inimigo ( Jz. 2:13-15 ), e por muitas vezes o Senhor trouxe escapes para o povo, e por muitas vezes o povo deixou o Senhor (Jz. 10:13-15 ). Então anos se passaram e o Senhor levantou um grande juiz e  profeta chamado Samuel  que julgou Israel todos os dias da sua vida ( I Sm. 7:15). Porém o povo pede um rei no lugar de Samuel e o Senhor lhes concede ( I Sm.8:1-22 ). O nome desse rei era Saul da tribo de Benjamin ( I Sm. 10:17-24 ) e reinou sobre Israel durante quarenta anos ( At. 13:21 ). E suicidou-se Saul, tendo sido Davi, homem segundo o coração de Deus ungido para ser rei em Israel ( I Sm. 13:14 ). 

O reinado de Davi é uma prefiguração do reino messiânico de Cristo.
O estabelecimento de Jerusalém como a cidade santa, o recebimento do gracioso concerto davitico da parte de Deus e a promessa profética de um reino eterno ( II Sm. 7:12-13 ). 

Depois de Daví muitos reis foram levantados em Israel, como podemos ver nos livros dos Reis e das Crônicas. Antes e depois dessa época,  muitos profetas de Deus foram enviados para proclamar o arrependimento ao povo. Dentre esses profetas está Jeremias,  que anunciou um juízo que viria a Israel chamado Cativeiro Babilônico, que foi um período de setenta anos que o povo ficou afastado da sua nação em cativeiro ( IICr. 36:11-21 ; Jr. 1:3 ) ; Jr. 25:1-11). Jerusalém foi assolada e o templo destruído. O maior motivo do cativeiro foi o não guardar o ano sabático que era o ano de descanso da terra ( Lv. 25:3-4 ; Lv. 26:33-35 ). Foram anos de lembranças e choro em terra alheia ( Sl. 137:1 ). Os profetas Ezequiel e Daniel são dos que também foram levados ao Cativeiro Babilônico.                        
Passados os setenta anos o Senhor fez regressar o povo através de Ciro, rei da pérsia        ( Ed. 1:1-11 ). Jerusalém é edificada com a obra comandada por Neemias ( Ne. 2:5 ), e o templo reconstruído no comando de Zorobabel ( Ed. 3:8 ). Quando Israel estava novamente em ordem se começou novamente a leitura da Lei do Senhor determinada a Israel, através de Esdras, o escriba ( Ne. 8:16 ).
         O povo de Israel cuja dispensação da lei foi confiada, não conseguiu ser fiel a esse concerto, pois sempre se esqueciam da lei do SENHOR. Aliás, foi sempre o homem quem quebrou todas as alianças que Deus fez com ele.

         - Juízo: O Cativeiro Babilônico ( II Cr. 36:11-21 ) que prefiguraria uma  dispersão em forma de perseguição ao povo Judeu. Como veremos nos versículos a seguir:        
                   (MT 24.1-2): Destruição do templo.
                   (MT 27.25) :  Israel deixou de ser Nação e o povo judeu foi disperso e perseguido. Milhões de Judeus foram torturados e mortos nos períodos seguintes a crucificação do Messias.
   
                                              
                                                        6 - GRAÇA:

        - Aliança: Palestínica. Restauração final de Israel ( Lc. 1:26-55 );( Ef. 1:10 ).

       - Período de Duração: Este período já está durando aproximadamente 2.000 anos. Vai da crucificação de Jesus Cristo até a sua segunda vinda ( I Co. 15:52 ). A morte de Cristo serviu para Deus abrir ao homem um 'novo e vivo caminho' de acesso a sua pessoa pelo rasgar literal do véu que nos separava ( Mt. 27:51 ). Nessa gloriosa dispensação surgiu a Igreja de Jesus ( At. 2:2 ).        
           
         - Juízo: A Grande Tribulação ( Mt. 24:15-28 ), sob o domínio do anti - Cristo ( II Ts. 2:1-12 ).              

           Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém  vem ao Pai se não por mim.  ( Jo 14.6 ).                                                                                                                                                                               

7- MILENIAL:

- Aliança: Davítica. A aliança com Davi, que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo, o "Filho de Davi" ( II Sm. 7:16 ; I Cr. 17:7 ; SI. 89:27; Lc 1.32,33 ).

juntura do "século" presente e o vindouro fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra. As suas fronteiras não são bem demarcadas. Assim vemos que certos prenúncios do Milênio apresentam-se pelo menos sete anos antes, servindo de introdução a este período. Uma boa parte da população da terra terá desaparecido durante os juízos divinos e terá havido muitas mudanças nas distinções entre as nações e bem assim os limites geográficos de suas terras. O próprio Cristo voltará literalmente a esta terra onde Ele esteve durante mais ou menos 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e consigo trará a Sua igreja dos redimidos que voltará dos céus onde foi levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição.

- Período de Duração: 1.000 anos ( Ap. 20:1-7 )

- Juízo: O grande trono branco  ( Ap. 20:11 ).


Deus sempre teve em mente um propósito definido, que é o Seu plano da redenção dos homens. Ele prepara um glorioso destino para Seu povo redimido, tanto na terra como no céu. Esse propósito se concretizará com o segundo advento do Redentor, que reinará sobre o mundo em justiça. Depois de ter assim regido o mundo, durante 1.000 anos, entregará o reino nas mãos do Pai. Então será estabelecido um novo céu e uma nova terra, na qual habitará a justiça para sempre. Deus será supremo e terá a obediência de todos no universo               ( I Co. 15:28 ).


Dica de leitura: O Plano Divino Através dos Séculos ( N. Lawrence Olson )


Que Deus abençoe a todos.                                               Pr. Marco.



domingo, 2 de dezembro de 2012

A BÍBLIA. FORMAS DE INTERPRETAÇÃO


A Bíblia é um manancial com, 66 livros, 1.189 capítulos, e 31.103 versículos.
 Ela nos orienta quanto à maneira de sair do caos que o pecado nos causou. Todo e qualquer problema pessoal encontra a solução em Cristo, que é nossa Vida.

Ao manusear as páginas sagradas, podemos contar com a presença do Espírito Santo, o Autor das Escrituras. Nas Escrituras o Espírito Santo revela todo o propósito de Deus através dos séculos.

 E para os amantes de Deus e da sua Palavra que querem servi-lo com todo o entendimento como Jesus disse, é preciso manejar bem a palavra da verdade ( II Tm 2.15 ), e sempre crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus ( II Pe. 3:18 ).

Neste estudo, que, estaremos dividindo em algumas partes, aprenderemos um pouco mais sobre como estudar e manejar a palavra de Deus.

O objetivo aqui é para que não caiamos nas heresias,  e não sejamos levados por vento de doutrinas, pois o apóstolo Pedro nos avisa sobre alguns que torcem e deturpam a Palavra de Deus ( II P. 3:16 ).

 Texto sem contexto é pretexto para heresia.



Começaremos com as formas de interpretação da Bíblia.

                                         TRÊS FORMAS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA:

a)- Literal.
b)- Figurada.
c)- Simbólica.


                                                                       LITERAL:
A Interpretação Literal significa dar à passagem em questão uma interpretação comum, de bom senso, em que as palavras são tomadas no sentido usual e costumeiro. É segundo a "letra".
Ex.: Ele rachou a cabeça de tanto estudar: Não se trata de uma interpretação literal.
Mas, Ele caiu da bicicleta e rachou a cabeça já se trata de uma interpretação literal.

Uma ilustração bíblica da interpretação literal é a passagem em Lc. 1:31-32 que fala clara e literalmente que Cristo nasceria da Virgem, seria chamado o Filho de Deus.

 Esta regra de interpretação literal é a regra recomendada na maioria dos casos. Devemos usá-la sempre que for possível. Mas há passagens que não se podem interpretar literalmente, por seu conteúdo, ou por outras razões óbvias que fazem-nas exigir uma interpretação figurada ou simbólica.



FIGURADA:
 A Interpretação Figurada se dá às passagens que empregam figuras de linguagem.
 Por exemplo: em Hb.4:7 o apóstolo nos exorta: "... não endureçais os vossos corações", em Jo.10:9, Jesus disse: "Eu sou a porta", e em Jo. 6:48, Ele disse: "Eu sou o pão da vida". 
Naturalmente, tais passagens não significam que os nossos corações sejam fisicamente endurecidos, mas sim que sejam sensíveis ao toque do Espírito de Deus, nem que Cristo é uma porta de madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta de entrada para a vida eterna. Semelhantemente, Ele não é um pão literal, e, sim, como pão que sustenta espiritualmente aquele que D'Ele se alimenta. 


SIMBÓLICA:

A Interpretação Simbólica é o que usamos quando se trata de objetos animados ou inanimados, que se usa paralelamente a fim de esclarecer o assunto.

Nos capítulos 2 e 7 de Daniel encontramos este tipo de interpretação, usado pelo próprio Espírito Santo. Os reinos gentílicos mundiais desde o babilônio Nabucodonosor até ao tempo do retorno de Cristo são representados pelos vários metais da grande estátua vista pelo monarca e depois pelas várias feras vorazes que o profeta Daniel viu.

Convém lembrar que, mesmo na interpretação figurada ou simbólica, devemos sempre procurar a verdade literal, a mensagem divina, contida na passagem em apreço.




Fica nesta primeira parte,um estudo de fácil compreensão, mas de profunda importância para estudarmos a Palavra do Senhor.


Que Deus abençoe a todos.                                                                       
                                                                                                                          Pr. Marco.

 O Plano Divino Através dos Séculos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

7 ERROS QUE UM CASAL NÃO PODE COMETER


1-NÃO LEVAR A SÉRIO OS VOTOS  CONJUGAIS QUE FIZERAM NO DIA DO PACTO: 
Prometo te amar em qualquer circunstância, até que a morte nos separe.

2- PERMITIR QUE A FAMILIARIDADE GERE O DESRESPEITO: 
Um dos desafios no casamento, é manter o espírito romântico e a gentileza como quando os dois ainda eram namorados. Você ainda faz surpresas agradáveis para o seu cônjuge?

3- NÃO RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS E SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA OUTRO:
 Quando o marido e a mulher não reconhecem os próprios erros, cada um constrói um inferno para o outro. Podemos chamar isso de suicídio conjugal. Lembre-se, o desejo de mudar é uma grande prova de amor. Quem mais se esforça para que o seu casamento seja cada dia melhor?

4-NÃO TER UM CONSELHEIRO:
 A Bíblia diz no livro de Provérbios que na multidão de conselheiros há segurança. Um conselho sábio pode livrar o casamento de uma tragédia.  Qual foi a ultima vez que você procurou alguém para pedir um conselho sobre uma questão relevante sobre o seu casamento?

5-IGNORAR O VALOR DA MESA DE JANTAR COMO LUGAR DE ENCONTRO E COMUNHÃO: Os casais que levam a sério a importância da mesa de jantar e desligam a TV, o computador e o telefone quando estão fazendo suas refeições, vivem  melhor e são mais felizes. É comum na sua casa todos sentarem à mesa na hora das refeições?

6-NÃO PRATICAR O DIÁLOGO SEXUAL COM A FREQUÊNCIA NECESSÁRIA: 
Em qualquer área da vida, tudo o que é demais, não é bom. Porém, quando recebemos menos do que precisamos, é prejudicial. É um perigo quando o marido ou a esposa sempre sai de casa com uma carência crônica por falta de diálogo sexual. A frequência com que vocês praticam o diálogo sexual tem sido o suficiente?

7-VIVER UMA VIDA CONJUGAL DE FACHADA: 
A insatisfação pode livrar qualquer casal de um casamento sem graça. Sempre é possível melhorar, depende da atitude de cada um. O segredo não é encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa dentro do casamento. Você está vivendo o que demonstra para as pessoas?


     Responda com sinceridade, qual a nota você daria para o seu casamento hoje? De 0 a 10.


       Pr. Josué Gonçalves                                                                          Site  Amo família                                                                     

sábado, 10 de novembro de 2012

A PERFEIÇÃO DO CRISTÃO


Existem muitas afirmações a respeito do que a Bíblia diz sobre ser perfeito. E algumas dizem que tem como o homem ser perfeito, sem falta alguma, sem erros, e até mesmo sem pecados.  Mas o único que em tudo foi tentado, porém sem pecado foi Jesus ( Hb.4:14-16 ).


Vamos ver alguns textos que falam de perfeição:
Gn.17:1; I Rs.11:4; Mt.5:48:

 Gn.17:1- Em seu coração Abraão usou de engano a Faraó ( Gn.12:12-20 ), e Jesus diz que é do coração que procedem os enganos ( Mc.7:21-22 ). Embora esse grande homem de Deus não tenha feito por maldade ( Gn.12:13 ), o que Abraão fez trouxe perturbação aquele lugar e promoveu sua expulsão vexatória dali ( Gn.12:19-20 ). Abraão  cometeu o mesmo erro depois que Deus lhe pediu para ser perfeito ( Gn.20:1-12 ). E em Gn.17:17, Abraão em seu coração também duvidou de Deus.
E como disse o Senhor em  Gn.6:5, Ele conhecia o coração do homem, e isso não foi impedimento para que, em Abraão, se desse inicio a promessa da redenção ( Gl.3:29 ), pois Abraão amava ao Senhor.


II Sm. 11:1-27- Davi chamado homem segundo coração de Deus também falhou.
 E embora  Davi tenha cometido vários erros não deixou de ser chamado por Deus de um  “Homem segundo o Seu coração” ( At.13:22 ), pois Davi também amava ao Senhor.

Estes são exemplos para nós de que, mesmo um grande homem de Deus comete falhas, tanto grandes, como pequenas, e peca.
Se nós dissermos que não erramos, na verdade é porque não conseguimos admitir  nossos erros, e tornamos nossas vidas sem transparência e de difícil convivência.
Nós não podemos nos estribar em nosso próprio entendimento ( Pv.3:5 ).
Não é vergonha nenhuma um pai pedir perdão a um filho ( Cl.3:21 ), e nem é vergonha um esposo pedir perdão a sua esposa ( Cl.3:19 ), ou um líder admitir que errou ( II Sm.12:13 ), pelo contrário, é muito mais transparente, honroso, e nobre ( Sl.49:20, Pv.15:33, Pv.16:19 ).
Jesus disse que nada fica em oculto ( Lc.8:17 ). Portanto seja sincero consigo, com os outros, e com Deus.


Mt.5:48- Este é um versículo muito usado para provar que o homem pode ser perfeito, mas dentro do contexto nós podemos ver que, o texto fala da perfeição em amor. Em amor nós podemos e devemos ser perfeitos, pois o amor é o vínculo da perfeição ( Cl.3:14 ) . O amor é um fruto do Espírito ( Gl.5:22 ).



Mas como ser perfeito então ?  Se o Senhor nos quer perfeitos e irrepreensíveis ( I Ts.5:23 ):

Nossa perfeição é, Cristo em nós ( Jo.14:6; I Co. 6:11, Ef.1:11, Cl.1:27, Hb.7:28, I Jo.2:1 );

Nossa   perfeição é, assumir quando errarmos  ( Lc.18:9-14, II Sm.12:13, Lc.5:8 )

Nossa perfeição é, combatermos o bom combate, lutando contra o pecado ( II Tm. 4:7 )

Nossa perfeição é, admitirmos, e, entendermos  que necessitamos plenamente do Senhor, e do Seu sangue 
( I Rs.8:46; Pv.20:9; Ec.7:20; I Jo.1:8-10, I Jo.1:1-2, Mt.20:28 );

Nossa perfeição é, entendermos que precisamos crescer sempre ( Fp.3:12; Sl.119:96; Ef.4:13 ).

Quando não admitimos nossos erros e defeitos,   deixamos de ouvir, e deixamos de crescer. ( Sl.32:9 )

Mais vergonhoso do que errar é não admitir o erro.


Quero reforçar que não há aqui nenhum tipo de apologia ao pecado, pois sabemos que há uma necessidade de perseverarmos em santidade ( Hb.12:14 ),  de sermos firmes até ao fim ( Mt.24:13 ), de buscarmos com todo o nosso coração fazer a vontade do Senhor, e não nos escondermos atrás das nossas fraquezas, procurando sempre melhorar a cada dia ( Mt.22:37 ). E sabemos qual é a vontade do Senhor para as nossas vidas ( I Ts.4:1-12).


Dê o seu melhor ao Senhor ( Mt.22:37 ).

Nunca desista ( Mt.24:13 ).

Exorte ( Hb.3:13 ), mas não julgue ( Mt.7:1-5 ).

Que Deus abençoe a todos.


Pr. Marco.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

AUTORIDADE ESPIRITUAL


                                             
O que é uma Autoridade Espiritual?
          É alguém revestido de autoridade para exercer alguma função no Reino de Deus.

INTRODUÇÃO: Todo o discípulo de Jesus tem autoridade para trabalhar no reino de Deus, pregando o evangelho, expulsando demônios, etc. ( MT.28:19, LC.10:19 ), mas nesta ministração falaremos de alguns níveis de Autoridades Espirituais, como funcionam, e, o que colhemos quando nos submetemos as Autoridades Espirituais.
Em LC. 6:12-16, nós vemos Jesus escolhendo alguns discípulos para lhes revestir de uma Autoridade que era o Apostolado. Mais adiante em JO. 16:7, nós vemos o Senhor Jesus anunciando que teria de partir, pois o sacrifício da cruz tinha de se cumprir como está escrito em IS. 53:1-12. Após a morte e ressurreição, Jesus ascendeu aos céus para cumprir com todas as coisas ( EF. 4:10 ), mas Jesus deixou uma ordem que nós chamamos de ordem eclesiástica ( EF. 4:11 ). Jesus é o fundador da igreja ( MT.16:18 ), e como era necessário Ele ir, na sua infinita sabedoria deixou esta ordem eclesiástica para o bom andamento e vitória da sua igreja aqui na terra.

Este é um campo bem vasto, e falaremos aqui de três assuntos básicos sobre Autoridade Espiritual:

1- ESCALA DE AUTORIDADE ESPIRITUAL: Um líder é uma Autoridade Espiritual quando está debaixo de obediência a um líder superior a ele, que pode ser um líder de região, que também deve estar sujeito a um superior, que é o pastor de região, que por sua vez está sujeito ao pastor local, que também deve obediência aos seus líderes, pastores e apóstolos. ( I CO. 16:16, I TS. 5:12-13, TT.3:13-14, TT. 1:5, I  TM. 5:17, HB. 13:17 ). Ou seja, cada um de nós tem seu lugar e sua função no reino de Deus.

Obs: Lembramos sempre que a Palavra de Deus é o padrão para qualquer nível de Autoridade Espiritual, pois uma Autoridade Espiritual não pode quebrar a Palavra de Deus para exercer a sua função no Reino de Deus. Abuso de autoridade é contra os princípios da Palavra de Deus. ( I PE. 5:2-3 ); ( At.20:28 ); ( Zc.4:6 ).

2- NUNCA SE REBELE CONTRA UMA AUTORIDADE ESPIRITUAL:
Deus é quem constitui as Autoridades, e Deus é quem destitui ( EX. 28:1;EF. 4:11; EX. 20:23-26 ).
Quando se rebela contra uma Autoridade Espiritual se rebela contra o próprio Deus ( EX. 16:8 ).
Quando se tenta enganar uma Autoridade Espiritual, se tenta enganar a Deus ( AT. 5:1-4 ).
Quando se rebela contra uma Autoridade Espiritual o dano é muito grande ( NM. 16:29-33; AT. 12:1-23 ).
Você não é obrigado a concordar com o erro de uma Autoridade Espiritual, mas não se rebele.
Quando há pecado grave na liderança, é melhor sair do que se rebelar.

3- OS FRUTOS DA OBEDIÊNCIA A UMA AUTORIDADE ESPIRITUAL: Daví é um grande exemplo de submissão. Deus levantou Saul como rei em Israel ( I SM. 10:24 ), e por desobediência ao Senhor Saul perdeu o reino para Davi ( I SM.13:13-14; I SM. 16:12-13 ), o que deixou Saul muito indignado ( I SM. 18:7-9 ), Saul então começou a perseguir a Davi ( I SM. 18:11 ), mas Davi mesmo assim não se levantou contra Saul,  até mesmo quando Davi teve a oportunidade de matar Saul ele não o fez por temor ao Senhor ( I SM. 24:3-6; I SM. 26:1-9 ).
Davi esperou no Senhor e colheu os frutos de ser um grande rei ( II SM. 5:12 ), e de ser contado como um dos heróis da fé ( HB.11:32), e de até o próprio Jesus ter sido chamado filho de Davi segundo a carne ( II SM. 23:5; SL. 89:3-4; MT. 22:41-42; AT. 2:29-30 ).

Um outro grande exemplo de recompensa em ser fiel a Autoridade é o de Josué com Moisés ( EX. 24:10; EX. 17:9-10; JS. 1:1 ). Josué sempre foi obediente e fiel a Moisés e na passagem pelo Jordão foi ele quem liderou o povo ( JS. 1:1-2 ) , e deixou de ser chamado servo de Moisés e passou a ser chamado servo do Senhor  ( JS. 24:29 ). Quem honra a Autoridade Espiritual é honrado pelo Senhor.

Aquele que não se submete a Autoridade Espiritual, com certeza não se submete a Deus, pois foi o Senhor quem estabeleceu as Autoridades Espirituais ( EF. 4:11 ).
   

Uma pequena reflexão de um assunto de muita importância para a Igreja de Cristo.

Que Deus abençoe a todos.


Pr. Marco.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

7 ERROS QUE UM LÍDER NÃO PODE COMETER


1- PERMITIR QUE OS APLAUSOS DO SUCESSO O IMPEÇA DE CONTINUAR OUVINDO A VOZ DE DEUS. (Ap 3.14-22)
Quando o líder perde a sensibilidade para ouvir a voz de Deus, a tendência é se tornar um "profissional do púlpito" disfarçando uma espiritualidade e santidade que não tem. O orgulho provocou essa surdes no líder da igreja de Laodicéia (Ap 3). O orgulho é como uma infecção no ouvido do coração.

2- DEIXAR DE PRESTAR CONTAS (Hb 13.17).
Nada é mais perigoso do que viver sem ser supervisionado. Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade. A prestação de contas protege a integridade do líder. Lideres que prestam contas, vivem de forma responsável diante de Deus e dos homens.

3- PENSAR QUE A VIDA É FEITA SÓ DE TRABALHO (Mc 6.31).
O ativismo é um aplacador de consciência. Lembre-se, uma mente cansada não produz com qualidade e se torna vulnerável diante dos ataques do maligno. A principal causa do excesso de trabalho do líder, é a falta de limites. Quem nunca diz "não",  entrega o controle de sua vida nas mãos dos outros, paga divina que não fez, e se torna um escravo da sua insensatez. O líder não deve sacrificar o importante no altar do urgente. Tire férias, respeite o princípio da "pausa".

4- QUERER LIDERAR OS OUTROS SEM SER LIDER DE SI MESMO (1 Tm 4.16).
O apostolo Paulo disse a Timóteo, "Tem cuidado de si mesmo...". Antes de liderar os outros, o líder deve ser líder de si mesmo, e isto tem a ver com domínio próprio sobre os impulsos, desejos, temperamento, emoções, etc. Nenhum homem é livre se não aprendeu a governar a si mesmo.

5- PENSAR QUE É POSSÍVEL FLERTAR COM O PECADO E SAIR ILESO (2 Tm 2.22).
Sansão brincou de se deixar amarrar, amarrado ficou. Todos os lideres que conheço que brincaram com o pecado, saíram manchados, queimados, empobrecidos e vencidos. Gosto da frase do meu amigo pr Altomir: "Quem não quer perder para o pecado, não sobe no ringue para competir com ele." Lembre-se, o pecado sempre te levará para mais longe do que você imagina, cobrará um preço mais alto do que você esta disposto a pagar. Não flerte com o pecado.

6- PASTOREAR A IGREJA E NÃO PASTOREAR A FAMÍLIA (1 Tm 3.12)
A liderança de um pastor é aprovada ou reprovada dentro da sua própria casa. O apóstolo Paulo foi radical quanto a isso quando disse, o homem chamado e vocacionado precisa governar bem a sua própria casa para estar apto a dirigir a casa de Deus (1 Tm 3). Sem uma família estruturada, qualquer pastor tem sua liderança questionada.

7- NÃO LEVAR A SÉRIO O PRINCÍPIO DA HONRA (Ef 6.1,2).
A mesma honra que a Bíblica exige dos filhos em relação aos pais, é exigida na relação dos liderados e lideres. O que produz a semente da honra? Longevidade e prosperidade. Deus não tem prazer na vida de um líder que não pratica o principio da honra. Quem planta desonra, colhe vergonha.




Pr. Josué Gonçalves.                                                                                       Site  Amo Família